14 de abril de 2012

Lei 8112: Remuneração

Remuneração NÃO é salário. Remuneração é o vencimento mais as vantagens (gratificados permanentes) de caráter pessoal. É irredutível nos vencimentos e nas vantagens permanentes e NÃO pode ser menor que o Salário Mínimo


Em 1994, a Lei 8852, criou a expressão “os vencimentos”, que são: Vencimento + vantagens (GAI), na qual o vencimento seria padrão e as vantagens a GAI. A lei não foi revogada, logo, usa-se as expressões “remuneração” e “vencimentos”.

Existem vantagens que são permanentes e não se perde quando aposenta (é quando o legislador diz que incorpora)

As vantagens incluem:

  • G – gratificações (DAS, gratificação natalina [13o])
  • A – Adicionais (atividade insalubre, serviço extraordinário, adicional noturno)
  • I – Indenizações (diárias, ajuda de custo, transporte, auxílio-moradia) 


Lei 8112: Provimento

De acordo com o Prof. Nicácio, as formas de provimento podem ser mais facilmente memorizadas por meio da fórmula: NPA IAVC e dos versos abaixo.

  • N - Nomeação: (provimento originário - primeiro ato, que originou o vínculo com o serviço público)
  • P - Promoção: 
  • A - Aproveitamento: Eu aproveito o disponível
  • I - reIntegração:  Eu reintegrado o demitido
  • A - reAdaptação: Eu readapto o incapacitado
  • V - reVersão: Eu reverto o aposentado
  • C - reCondução: Eu reconduzo o inabilitado ou ocupante de cargo do reintegrado

Lei 8112: Formas de Vacância - PP FERAD

De acordo com Prof. Nicácio, as formas de vacância (art. 33) podem ser mais facilmente memorizadas pelo PP FERAD

  • P - Promoção (gera vacância e provimento)
  • P - Posso em outro cargo não acumulável
  • F - Falecimento
  • E - Exoneração
  • R - Recondução
  • A - Aposentadoria
  • D - Demissão

Lei 8112: Demissão X Exoneração


Demissão ≠ exoneração

Demissão é uma pena aplicada mediante infração.

Penalidades disciplinares (Art. 127):

  1. advertência;
  2. suspensão;
  3. demissão;
  4. cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
  5. destituição de cargo em comissão;
  6. destituição de função comissionada.

A demissão será aplicada nos seguintes casos (Art. 132):

  1. crime contra a administração pública;
  2. abandono de cargo;
  3. inassiduidade habitual;
  4. improbidade administrativa;
  5. incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;
  6. insubordinação grave em serviço;
  7. ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;
  8. aplicação irregular de dinheiros públicos;
  9. revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;
  10. lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;
  11. corrupção;
  12. acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;
  13. transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117 - Ao servidor é proibido:
    1. valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;
    2. participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário; 
    3. atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;
    4. receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;
    5. aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;
    6. praticar usura sob qualquer de suas formas;
    7. proceder de forma desidiosa;
    8. utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;


A exoneração não tem caráter sancionador (punitivo). É a dispensa do servidor público concursado gerando-se vacância (Art 33).  

A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício (Art. 34).
  • Parágrafo único.  A exoneração de ofício dar-se-á:
  1. quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;
  2. quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.

A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança dar-se-á: (Art. 35)
  1. a juízo da autoridade competente;
  2. a pedido do próprio servidor.



12 de abril de 2012

Governança de TI por meio do COBIT - Control Objectives for Information and related Technology

O COBIT é um framework, um guia de boas práticas, para governança corporativa de TI. Esse framework utiliza-se dos recursos de TI que são: aplicações, informações, infraestrutura e pessoas.

O COBIT é composto de 4 domínios, formado por 34 processo e 318 objetivos de controle.

1. Planejar e Organizar (PO): 

PO1 Definir um plano estratégico de TI 6 OCs 
PO2 Definir a arquitetura de informação 4 OCs 
PO3 Determinar o direcionamento tecnológico 5 OCs 
PO4 Definir os processos, organização e relacionamento de TI 15 OCs 
PO5 gerenciar o investimento em TI 5 OCs 
PO6 comunicar as diretrizes e expectativas da diretoria 5 OCs 
PO7 Gerenciar os recursos humanaos de TI 8 OCs 
PO8 Gerenciar a qualidade 6 OCs 
PO9 Avaliar e gerenciar os riscos de TI 6 OCs 
PO10 Gerenciar projetos 14 OCs 


2. Adquirir e Implementar

AI1 Identificar soluções automatizadas 4 OCs 
AI2 Adquirir e manter software aplicativo 10 OCs 
AI3 Adquirir e manter infraestrutura de tecnologia 4 OCs 
AI4 Habilitar operação e uso 4 OCs 
AI5 Adquirir recursos de TI 4 OCs 
AI6 Gerenciar mudanças 5 OCs 
AI7 Instalar e homologar soluções e mudanças 9 OCs 


3. Entregar e suportar

DS1 Definir e gerenciar níveis de serviço 6 OCs 
DS2 Gerenciar serviços de terceiros 4 OCs 
DS3 Gerenciar capacidade e desempenho 5 OCs 
DS4 Assegurar continuidade de serviços 10 OCs 
DS5 Assegurar a segurança dos serviços 11 OCs 
DS6 Identificar e alocar custps 4 OCs 
DS7 Educar e treinar usuários 3 OCs 
DS8 Gerenciar a central de serviço e os incidentes 5 OCs 
DS9 Gerenciar a configuração 3 OCs 
DS10 Gerenciar os problemas 4 OCs 
DS11 Gerenciar os dados 6 OCs 
DS12 Gerenciar o ambiente físico 5 OCs 
DS13 Gerenciar as operações 5 OCs 


4. Monitorar e Avaliar

ME1 Monitorar e Avaliar o Desempenho 6 OCs 
ME2 Monitorar e Avaliar os Controles Internos 7 OCs 
ME3 Assegurar a Conformidade com Requisitos Externos 5 OCs 
ME4 Prover a Governança de TI 7 OCs 



Resumo sobre ITIL - Information Technology Infraestructure Library

O padrão de gerenciamento de serviço, Information Technology Infraestructure Library (ITIL) foi bancado pelo governo Britânico, na década de 80. Em 1991 foi lançado o ITIL versão 2, que foi amplamente adotado em todo mundo.
O ITIL é um conjunto de boas práticas a serem aplicadas na infraestrutura, operação e manutenção de serviços de TI, agrupados em cinco processos:

Estratégia do Serviço (Service Strategy)

  • Definição da estratégia
  • Gerenciamento financeira
  • Gerenciamento do portfólio de serviço
  • Gerenciamento da demanda



Projeto/desenho de serviço (Service Design)

  • Gerenciamento do nível de serviço
  • Gerenciamento de disponibilidade
  • Gerenciamento de capacidade
  • Gerenciamento de serviços de TI continuados
  • Gerenciamento de segurança da informação
  • Gerenciamento de catálogo de serviços


Transição do serviço (Service Transition)

  • Gerenciamento de configurações e ativos de serviço
  • Planejamento de transição e suporte
  • Gerenciamento de liberação e entrega (release e deployment)
  • Gerenciamento de mudança
  • Gerenciamento de conhecimento
  • Papéis da equipe engajada na transição do serviço


Operação do serviço (Service Operation)

  • Balanceamento do conflito de metas (disponibilidade X custo)
  • Gerenciamento de evento
  • Gerenciamento de incidentes
  • Gerenciamento de problemas
  • Cumprimento dos pedidos
  • Gerenciamento de acesso


Melhoria contínua do serviço (Continual Service Improvement)

  • Ajustar e reajustar serviços de TI às mudanças do negócio
  • Definir claramente o que deve ser controlado e medido


11 de abril de 2012

CMMI-DEV: Áreas de Processo

Nível Processo Sigla Disciplina
2 - Gerenciado Gerenciamento de Requisitos REQM Gestão de Projeto
2 - Gerenciado Planejamento de Projeto PP Gestão de Projeto
2 - Gerenciado Monitoramento e Controle de Projeto PMC Gestão de Projeto
2 - Gerenciado Gerenciamento de Acordo com o Fornecedor SAM Gestão de Projeto
2 - Gerenciado Medição e Análise MA Suporte
2 - Gerenciado Garantia da Qualidade de Processo e Produto PPQA Suporte
2 - Gerenciado Gerência de Configuração CM Suporte
3 - Definido Desenvolvimento de Requisitos RD Engenharia
3 - Definido Solução Técnica TS Engenharia
3 - Definido Integração de Produto PI Engenharia
3 - Definido Verificação VER Engenharia
3 - Definido Validação VAL Engenharia
3 - Definido Foco de Processo Organizacional OPF Gestão de Processo
3 - Definido Definição de Processo Organizacional OPD Gestão de Processo
3 - Definido Treinamento Organizacional OT Gestão de Processo
3 - Definido Gerenciamento Integrado de Projeto IPM Gestão de Projeto
3 - Definido Gerenciamento de Riscos RSKM Gestão de Projeto
3 - Definido Análise de Decisão e Resolução DAR Suporte
4 - Gerenciado quantitativamente Desempenho de Processo Organizacional OPP Gestão de Processo
4 - Gerenciado quantitativamente Gerenciamento Quantitativo de Projeto QPM Gestão de Projeto
5 - Em otimização Inovação Organizacional e Implantação OID Gestão de Processo
5 - Em otimização Análise Causal e Resolução CAR Suporte

CMMI-DEV: Produção de software com qualidade


A tecnologia da informação (TI) transformou-se numa poderosa ferramenta de suporte aos negócios em todo mundo, fortalecendo as empresas por meio do aumento da produtividade, desburocratização e celeridade nos processos a um custo cada vez menor.
Uma pesquisa da infoworld, de 2001, ao perguntar aos dirigentes de empresas a cerca da importância da TI para os negócios, apurou que para 70% das empresas, TI é absolutamente essencial e para outras 20% das empresas, extremamente valioso. Logo, 90% das empresas atuam sobre bases de TI.
No segmento bancário, ano a ano, os investimentos aumentam. Em 2010, a FREBRABAM informou que 40% dos bancos informam que investirão ainda mais em 2011, superando assim os 22 bilhões de reais investidos no setor neste ano. Novos projetos, como a compensação de cheques digital é uma das prioridades, eliminando diversos custos na desmaterialização de mais um processo.
                Nesse cenário de alto investimento e alta relevância aos negócios, a qualidade de software é uma característica valorizada e perseguida, especialmente quando os estudos dos Standish Group mostram que 57% dos sistemas são entregues sabendo-se que tem defeitos, 68% dos projetos são entregues com atraso e 50% custam mais que o planejado.
Essa crescente exigência, levou o Software Engineering Institute (SEI) da Carnegie Mellon University nos Estados Unidos, em 1991, a criar um modelo integrado de maturidade da capacidade de fazer software, chamado atualmente de CMMI-DEV. Até o início de 2008, mais de 30.000 organizações reportaram os resultados de avaliação para o SEI, frutos da adoção desta metodologia. A partir desses relatórios, o SEI divulgou a redução média de custos de 34% e a redução média de prazo de entrega de 50%. Além disso, aumento médio da produtividade de 61%, de qualidade em 48% e da satisfação do cliente em 14%. Os dados também provaram que o retorno sobre o investimento feito na adoção de CMMI-DEV é de 4:1.
O modelo de maturidade é divido em 5 níveis e pode ser adotado por estágios ou de forma contínua. Cada nível possui um conjunto de área de processo (ao todo são 22 áreas), que é um grupo de práticas que quando realizadas, satisfazem metas que geram melhoria na capacidade de produzir software. Além de ser um guia de melhoria, o CMMI-DEV tem sido usado como critério para seleção de fornecedores e com benchmarking na indústria.
                Cada Área de Processo (PA) tem um propósito, se relaciona com outras áreas de processo e tem metas específicas (SG) e metas genéricas (GG). Respectivamente, cada meta possui práticas específicas (SP) e metas genéricas (GP).   
                Os cinco níveis de maturidade são: nível 1 – inicial (prática inconsistente), todas as empresas de software, sem a certificação CMMI, iniciam nesse nível; nível 2 – gerenciado (gerenciamento básico de projeto); nível 3 – definido (padronização dos processos); nível 4 – gerenciado quantitativamente; nível 5 – otimizando (melhoria contínua de processo).
                No nível 2, as áreas de processo são: gerenciamento de requisitos, planejamento de projeto, monitoramento e controle de projeto, gerenciamento de acordos com fornecedores, medição e análise, garantia da qualidade de processo e produto e gerenciamento de configuração. No nível 3: desenvolvimento de requisitos, solução técnica, integração de produtos, verificação, validação, foco no processo organizacional, definição do processo organizacional + IPPD, treinamento organizacional, gerenciamento integrado de projeto + IPPD, gerenciamento de riscos, análise de decisão e resolução.
                As áreas de processo do nível 4 são: desempenho do processo organizacional e gerenciamento quantitativo do projeto; do nível 5: inovação e implantação organizacional e análise de causa e resolução.

Papel e características de um gerente de projeto

O papel de um gerente de projeto difere de um gestor administrativo ou da área de produção, que visam atingir os resultados por meio da execução e de melhorias dos processos já definidos, na forma de atuação e, as vezes, na estrutura organizacional.
De acordo com a empresa, os gestores de projetos podem se reportar a um gerente funcional ou a um gerente de programa, ou a um gerente de portfólios ou ainda a um gerente de escritório de projetos. Em todos os casos, o objetivo é atender, cumprir com os requisitos do projeto, definidos pelo cliente.
Para uma gestão eficaz, além da estrutura funcional, faz-se necessário ao gestor um conjunto de habilidades e competências que podem ser agrupadas em três características chaves:

  1. Conhecimento: Domínio do conhecimento sobre os processos, sobre o gerenciamento de projetos
  2. Desempenho: Capacidade do gerente de projetos de realizar, de executar o que foi planejado, de acordo com seu conhecimento de gerenciamento de projeto.
  3. Pessoal: Refere-se ao comportamento do gerente na execução do projeto. Essa efetividade envolve atitudes e habilidades de liderança, como: capacidade de orientar a equipe do projeto, relacionar-se e conseguir a cooperação das demais áreas envolvidas; comunicar-se adequadamente envolvendo as pessoas e informando as partes interessadas.



Fonte: PMBOK 4ª Edição

Escritórios de projetos

Em grandes empresas, em áreas com muitos projetos em andamento, faz-se necessário a criação de um estrutura que dê suporte a todos os projetos, otimizando os recursos, que é chamada de escritório de projetos (Project Managament Office, PMO). Além de suporte, pode ser usado como a área responsável pelo projeto ou de onde saem os gestores de projeto.
Dentre as diversas formas que um PMO pode contribuir com a organização estão:

  • Gestão de recursos compartilhados;
  • Adoção corporativa, para todos os projetos, de melhores práticas, padrões e metodologias;
  • Orientação, aconselhamento, treinamento e supervisão;
  • Monitoramento da conformidade dos projetos
  • Definição e gestão de políticas, procedimentos, formulários e outros documentos;
  • Coordenação das comunicações entre os projetos.

Fonte: PMBOK 4ª Edição

PMBOK: Grupos de Processos e Áreas de Conhecimento

Áreas do Conhecimento Grupos de Processos
Iniciação Planejamento  Execução  Monitoramento e Controle  Encerramento
Integração - Fazer Termo de Abertura do Projeto - Plano Gerenciamento do Projeto -Dirigir e gerenciar execução de projetos - Monitorar e controlar trabalhos do
projeto
- Desenvolver controle de
mudanças integrado
- Encerrar o projeto ou a fase
Escopo
- Obter requisitos
- Definir escopo
- Criar Estrutura Analítica de Projeto - EAP (WBS)

- Verificar escopo
- Controlar escopo

Tempo
- Definir atividades
- Sequenciar atividades
- Estimar recursos por atividade
- Estimar duração das atividades
- Desenvolver cronograma

- Controlar cronograma
Custo
- Estimar custos
- Determinar orçamento

- Controlar custos
Qualidade
- Planejar qualidade - Desenvolver garantia de
qualidade
- Executar controle de qualidade
RH
- Desenvolver Plano recursos humanos - Contratar time do projeto.
- Desenvolver time do projeto.
- Gerenciar time do projeto.


Comunicação - Identificar stakeholders - Planejar comunicações - Distribuir informações.
- Gerenciar expectativas de partes
interessadas
- Reportar desempenho
Riscos
- Planejar gerenciamento de riscos.
- Identificar riscos
- Preparar analise qualitativa de
riscos
- Preparar analise quantitativa de
riscos
- Planejar respostas para riscos

- Monitorar e controlar riscos
Aquisições
- Planejar aquisições - Conduzir aquisições - Administrar aquisições - Encerrar aquisições

Fonte: PMBOK 4ª Edição

10 de abril de 2012

Gestão de Projeto baseado no PMBOK


Projeto é esforço temporário para a criação de um produto ou serviço ou resultado único, exclusivo. Assim, possui duas principais premissas: temporalidade (início e fim) e incerteza (o caminho a ser percorrido é desconhecido).
Considerando essas premissas e focando o ambiente de projetos de desenvolvimento de software, o Standish Group divulgou no Chaos Report de 1995 que, somente nos EUA, foram desperdiçados 81 bilhões de dólares em projetos fracassados. De um total de 175.000 projetos acompanhados, 31,1% foram cancelados antes de serem concluídos; 52,7% custaram quase duas vezes o valor do custo previsto inicialmente e apenas 16,2% teve sucesso. Esse mesmo relatório, em 2010, apresentou melhoras: 37% dos projetos teve  sucesso, 42% foram contestados e 21% fracassaram.
Para evitar este relevante e dispendioso risco de fracasso, faz-se necessário o uso de um conjunto de conhecimento envolvendo métodos, processos, técnicas e normas para uma eficaz gestão do projeto. Assim, surgiu o Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK), um conjunto de boas práticas consolidadas e adotadas pelos gerentes de projeto de todo mundo.
O PMBOK define a atividade de gerenciamento de projetos como sendo a aplicação de conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas à atividade do projeto de modo a atender seus requisitos. Essa gestão é realizada pela aplicação de 42 processos agrupados em 5 grupos: iniciação, planejamento, execução, monitoramente e controle e encerramento.
Os processos também podem ser agrupados em 9 áreas de conhecimento: integração, escopo, tempo, custo, qualidade, RH, comunicação, riscos e aquisições. Dessa forma, tem-se uma matriz grupos de processos X áreas conhecimento, onde são distribuídos os processos.
No grupo iniciação, são apenas dois processos: desenvolver o termo de abertura do projeto, da área de conhecimento integração e identificar partes interessadas (stakeholders) da área de conhecimento. No grupo planejamento tem-se 20 processos divididos em todas as áreas de conhecimento: integração, desenvolver o plano de gerenciamento do projeto; escopo, obter requisitos, definir escopo e criar EAP (WBS); tempo, definir e sequenciar atividades, estimar recursos por atividade e duração das atividades e desenvolver cronograma; custo, estimar custos e definir orçamento; planejar a qualidade; desenvolver plano RH; planejar comunicação; riscos, planejar gestão de riscos, identificar os riscos, fazer análise quantitativa e qualitativa e planejar respostas aos riscos; planejar aquisições.
No grupo execução tem-se 7 processos: integração, dirigir e executar execução de projetos; desenvolver garantia de qualidade; contratar, desenvolver e gerenciar equipe do projeto; distribuir informações e gerenciar expectativas dos interessados; conduzir aquisições.
Monitoramento e controle é outro grupo que conta com 8 processos: integração: monitorar e controlar trabalhos e controle de mudanças; verificar e controlar escopo; controlar cronograma, custos e qualidade; reportar desempenho; monitorar e controlar riscos e administrar aquisições.
Por fim, no grupo encerramento, composto de dois projetos: encerrar o projeto ou a fase e encerrar as aquisições.

Redação Oficial: Uso pronomes de tratamento

Público Pronome de Tratamento Envelope Vocativo (início de carta etc)
Executivo: Prefeito a Presidente da República Vossa Excelência A Sua Excelência o Senhor
Fulano de Tal
Função
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, demais:
Senhor 'nome do cargo'
Legislativo: Presidente Câmera Municipal a Senadores Vossa Excelência A Sua Excelência o Senhor
Deputado Fulano de Tal
Função
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional, demais:
Senhor 'nome do cargo'
Judiciário: Auditores, Juizes até Ministros Vossa Excelência A Sua Excelência o Senhor
Fulano de Tal
Função
Excelentíssimo Senhor Presidente Supremo Tribunal Federal, demais:
Senhor 'nome do cargo'
Demais autoridades Vossa Senhoria Ao Senhor
Fulano de Tal
Senhor Fulano de Tal
Particulares Vossa Senhoria Ao Senhor
Fulano de Tal
Reitor Vossa Magnificência Magnífico Reitor,
Papa Vossa Santidade Santíssimo Padre,
Cardeais Vossa Eminência Reverendíssima Eminentíssimo Senhor Cardeal, ou
Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal,
Arcebispos e Bispos Vossa Excelência Reverendíssima
Monsenhor, Cônego e Superiores religiosos Vossa Reverendíssima ou
Vossa Senhoria Reverendíssima
Sacerdotes, clérigos e demais religiosos Vossa Reverência

8 de abril de 2012

Resumo sobre LDAP - Lightweight Directory Access Protocol


O Lightweight Directory Access Protocol (LDAP) é um protocolo de acesso a serviço de diretório sob TCP/IP. Ele permite, recuperar um conteúdo, definir, atualizar e pesquisar dados. Segue o modelo X.500, que é uma árvore de nós, com seus respectivos atributos.
  • Bind: autentica no LDAP;
  • Search: procura por e/ou recupera entradas dos diretórios;
  • Compare: testa se uma entrada tem determinado valor como atributo;
  • ADD: adicionar uma nova entrada
  • Deleta: apaga uma entrada;
  • Modify: modifica uma entrada;
  • Modify DN: move ou renomeia uma entrada
  • Start TLS: protege a conexão co TLS/SSL
  • Abandon: aborta uma requisição prévia;
  • Extended Operation: operação genérica para definir outras operações;
  • Unbind: fecha a conexão, não o inverso de Bind.
O Open LDAP é uma implementação gratuita do LDAP. 

Endereço IP: Classes de Endereços

No início da definição do TCP/IP, os IPs foram divididos em estruturas chamadas classes (A, B, C, D e E). Hoje, na prática deixou de ser usado, abrindo espaço para o CIDR. Assim, didaticamente, temos a definição das classes.


  • Classe A: primeiro bit 0 (zero): 1.0.0.0 até 127.0.0.0;
  • Classe B: primeiros dois bits 0: 128.0.0.0 até 191.255.0.0
  • Classe C: primeiros três bits 0: 192.0.0.0 até 223.255.255.0
  • Classe D: primeiros quatro bits 0 (endereço multicast): 224.0.0.0 até 239.255.255.255
  • Classe E: primeiros cinco bits 0 (endereço especial reservado): 240.255.255.254



Endereço IP: Classes Especiais

Existem classes especiais na Internet que não são consideradas públicas, não são consideradas como endereçáveis, são reservadas, por exemplo, para a comunicação com uma rede privada ou com o computador local (localhost).


Classe Descrição
10.0.0.0/8 Rede privada (Classe A)
14.0.0.0/8 Rede pública
39.0.0.0/8 Reservado
127.0.0.0/8 localhost
128.0.0.0/16 Reservado (IANA)
169.254.0.0/16 Rede privada (Zeroconf)
172.16.0.0/12 Rede privada (Classe B)
192.168.0.0/16 Rede privada (Classe C)

A Internet Assigned Numbers Authority (IANA) é responsável pela coordenação global do DNS raiz, endereçamento IP, o protocolo de Internet e outros recursos.

Portas TCP e UDP dos principais serviços da Internet

Lista das portas dos principais serviços da Internet

Serviço Porta Obs
ftp-data 20 transferência de arquivos
ftp 21 transferência de arquivos
ssh 22 protocolo de acesso remoto
telnet 23 acesso remoto
smtp 25 serviço de envio de e-mail
time 37 atualização de relógio
nameserver 42 absoleto, substituido pelo DNS
nicname/whois 43 protocolo de consulta informações de domínios
tacacs 49 autenticação remoto; substituito pelo RADIUS
DNS 53 domain name server
bootps 67 bootstrap server; substituito pelo DHCP
bootpc 68 bootstrap client; substituito pelo DHCP
gopher 70 em desuso
http 80 WWW
kerberos 88 autenticação remota
pop2 109 Post Office Protocol: acesso a e-mails
pop3 110 Post Office Protocol: acesso a e-mails
sftp 115 simple ftp
nntp 119 usenet news; em desuso
netbios-ns 137 NETBIOS Name Server
netbios-dgm 138 NETBIOS Datagrama Service
netebios-ssn 139 NETBIOS Session Service
imap 143 imap v2
snmp 161 simple network management protocol
snmptrap 162 snmptrap
bgp 179 border gateway protocol
irc 194 internet relay chat; em desuso
imap3 220 imap v3
ldap 389 LDAP
https (ssl) 443 HTTP sobre SSL
smtps 465 SMTP sobre SSL
dhcp-client 546 DHCP v6  client
dhcp-server 547 DHCP v6  server
rtsp 554 Real Time Stream Control Protocol
imap4-ssl 585 IMAP4 + SSL
ldaps 636 LDAP sobre SSL
ftps-data 993 Dados do FTP sobre TLS/SSL
ftp 993 Controle do FTP sobre TLS/SSL
telnets 993 Telnet sobre TLS/SSL
imaps 993 IMAP sobre TLS/SSL
pop3s 995 POP3 sobre TLS/SSL
ms-sql-s 1433 SQL Server
ms-sql-u 1434 SQL Monitor
wins 1512 Microsoft Windows Name Service
mysql 3306 MySQL Server
postgres 5432 POSTGRES Server

Endereço IP: CIDR - Classless Inter-domain Routing

Em 1993, a divisão das classes IPs em A, B, C, D e E foram substituidas pelo CIDR - Classless Inter-domain Routing, dando maior flexibilidade para criação de subredes e assim, otimizando o endereço e roteamento sob a plataforma TCP/IP.

O endereço IPv4, formado por 4 octetos, somando 32 bits, sempre definem a rede e o host. Em conjunto com a máscara de rede ou sub-rede, consegue-se determinar com exatidão o endereço inicial (do gateway) e final (broadcast) da rede a que pertence o número IP.

Usando a notação CIDR, o endereço IP 192.168.0.55/27 indica com exatidão a rede a que pertence esse host. Para achar esse valor, basta fazer uma operação de AND entre o número IP (em binário) e o máscara indicada, nesse caso, pelo número /27 (serão 27 bit com número 1, indicando a rede, e os demais com bit 0, indicando o host)

1100 0000 . 1010 1000  . 0000 0000  .  0011 0111   [endereço IP do host]
(192)          . (168)          . (0)               .  (55)
1111 1111 . 1111 1111  . 1111 1111  .  1110 0000   [endereço da máscara]
(255)          . (255)          . (255)           . (224)
-----------------------------------------------------------------   (AND)
1100 0000 . 1010 1000  . 0000 0000  .  0010 0000    [endereço da rede]
(192)          . (168)          . (0)               . (32)



CIDR Subnet Mask Subnets Hots Rede Gateway Broadcast
/24 255.255.255.0 1 253 w.x.y.0 w.x.y.1 w.x.y.255
/25 255.255.255.128 2 125 w.x.y.0
w.x.y.128
w.x.y.1
w.x.y.129
w.x.y.127
w.x.y.255
/26 255.255.255.192 4 61 w.x.y.0
w.x.y.64
w.x.y.128
w.x.y.192
w.x.y.1
w.x.y.65
w.x.y.129
w.x.y.193
w.x.y.63
w.x.y.127
w.x.y.191
w.x.y.255
/27 255.255.255.224 8 29 w.x.y.0
w.x.y.32
w.x.y.64
w.x.y.96
w.x.y.128
w.x.y.160
w.x.y.192
w.x.y.224
w.x.y.1
w.x.y.33
w.x.y.65
w.x.y.97
w.x.y.129
w.x.y.161
w.x.y.193
w.x.y.225
w.x.y.31
w.x.y.63
w.x.y.95
w.x.y.127
w.x.y.159
w.x.y.191
w.x.y.223
w.x.y.255
/28 255.255.255.240 16 13 w.x.y.0
w.x.y.16
w.x.y.32
w.x.y.48
w.x.y.1
w.x.y.17
w.x.y.33
w.x.y.49
w.x.y.15
w.x.y.31
w.x.y.47
w.x.y.63
/29 255.255.255.248 32 5 w.x.y.0
w.x.y.8
w.x.y.16
w.x.y.24
w.x.y.32
w.x.y.1
w.x.y.9
w.x.y.17
w.x.y.25
w.x.y.33
w.x.y.7
w.x.y.15
w.x.y.23
w.x.y.31
w.x.y.39
/30 255.255.255.252 64 1 w.x.y.0
w.x.y.4
w.x.y.8
w.x.y.12
w.x.y.16
w.x.y.1
w.x.y.5
w.x.y.9
w.x.y.13
w.x.y.17
w.x.y.3
w.x.y.7
w.x.y.11
w.x.y.15
w.x.y.19

Agora que já aprendemos a calcular o endereço da rede, você pode precisar encontrar, baseado na notação CIDR o endereço da máscara de rede. Para fazer isso mais rapidamente, veja:


Endereço IP: 157.16.0.0/18

Considerando que  /18 é o número de bits que compõe a máscara de sub-rede, logo, temos 18 bits:

11111111.11111111.11000000.000000 = 255.255.192.0

Para transformar de bits para decimal, basta lembrar que a cada octetos temos um total de 28 que é igual a 256, assim, ir colocando os valores diretos e depois é só somar.

11111111 = 128+64+32+16+8+4+2+1 = 255
11111111 = 128+64+32+16+8+4+2+1 = 255
11000000 = 128+64+0+0+0+0+0+0 = 192
00000000 = 0+0+0+0+0+0+0+0 = 0

7 de abril de 2012

Protocolo SNMP: Simple Network Management Protocol


É um protocolo de gerência de redes, da camada aplicação, que facilita o troca de informações entre os dispositivos de rede (agentes) e o administrador da rede (gerente).
As funções que o gerente pode realizar por meio dos agentes são: 
  • GET (recuperar uma informação); 
  • GETNEXT (recuperar sequencias de informação);
  • SET (atribuir, definir novo valor).
  • Já a função TRAP é realizado pelo agente, enviando algum tipo de alerta ou informação ao gerente. 

O conjunto de todos os objetos SNMP é coletivamente chamado de MIB (Management Information Base)
Com relação a segurança, a versão 1 do SNMP não implementou nenhuma funcionalidade de segurança, permitindo a qualquer pessoa alterar configurações nos dispositivos. A versão dois trouxe diversas melhorias na segurança, , performance e comunicação. Na versão três, novas melhorias na segurança implementando privacidade, autenticação e controle de acesso.
O SNMP utiliza as portas 161 e 162 tcp e udp.

Camada de transporte: SCTP - Stream Control Transmission Protocol


O Stream Control Transmission Protocol (SCTP) é um protocolo da camada de transporte, atuando de forma muito similar ao TCP e UDP. Esse protocolo é orientado a mensagem, como o UDP, mas assegura confiança, utilizando controle de congestionamento com transporte de mensagens in-sequence, como o TCP.
Originalmente foi desenvolvido com a intenção de ser o protocolo de serviços de telefonia pela Internet (VOIP).

Protocolo de roteamento: RIP - Routing Information Protocol


Routing Information Protocol (RIP) foi o primeiro protocolo de encaminhando (roteamento) padrão do TCP/IP. Ele é um protocolo de encaminhamento dinâmico que usa algoritmo vetor-distância. 
O RIP permite no máximo 15 rotas, passar até 15 roteadores. 

Protocolo de roteamento: OSPF - Open Shortest Path Fist


É um protocolo de roteamento para redes IP. Foi criado para substituir o protocolo RIP. Hoje é um dos protocolos de roteamento mais empregados. O princípio de roteamento é baseado no algoritmo SPF de Dijkstra. Ao invés de manter uma tabela com todas as rotas possíveis, cada nó contêm dados sobre todos os links cada rede. Cada entrada da tabela de roteamento contém um identificador de interface, um número do link e uma distância ou custo. Assim, cada nó possui uma visão da topologia da rede e consegue identificar o menor caminho sozinho.

Camada de Rede: ARP - Address Resolution Protocol


O Address Resolution Protocol (ARP) é um protocolo usado para encontrar um endereço da camada de enlace (por exemplo, um endereço MAC em uma rede Ethernet), a partir do endereço da camada de rede (endereço IP).
O processo inverso dá-se o nome de RARP (Reverse ARP). No IPv6, esse serviço é realizado pelo Neighbor Discovery Protocol (NDP).

IP multicast


IP multicast é um método de envio de datagramas IP para um grupo de destinatários interessados numa única transmissão. 

Endereçamento
  • Unicast: um-pra-um;
  • Broadcast: todos os hosts
  • Multicast: conjunto hosts
  • Anycast: enviado como se fosse broadcast ou multicast, mas chega somente para 1, o mais próximo
Tipos de aplicações
  • Muito usado em empresas, como bolsa de valores e distribuição de conteúdo multimidia (IPTV, Video, eLearning)
Protocolos relacionados
  • User Datagram Protocol (UDP): camada de transporte
  • Real-time Transport Protocol (RTP): camada de transporte
  • Resource Reservation Protocol (RSVP): controle e reserva de banda
  • Internet Group Managament Protocol (IGMP): camada de rede. Geralmente usado em domínio privados
  • Protocol Independent Multicast (PIM)
  • Distane Vector Multicast Routing Protocol (DVMRP): camada de rede - roteamento - baseado no RIP
  • Multicast Open Shortest Path First (MOSPF): camada de rede - roteamento - parte da família PIM
  • Multicast BGP: camada de rede - roteamento - parte da família PIM
  • Multicast Source Discovery Protocol (MSDP): camada de rede - roteamento - parte da família PIM
  • Multicast Listener Discovery (MLD): camada de rede - roteamento - IPv6
  • GARP Multicast Registration Protocol (GMRP)
  • Multicast DNS (mDNS): usado em pequenas redes - adotado pelo Apple Bonjour

6 de abril de 2012

Protocolos de Roteamento: BGP - Border Gateway Protocol


Border Gateway Protocol (BGP) substitui EGP (Exterior Gateway Protocol) e é um protocolo dinâmico de roteamento interdomínios, criado para uso no principais roteadores da Internet, para comunicação entre sistemas autônomos (ASs). 
O BGP resolve dois problemas do seu antecessor: evita loops de roteamento em topologias arbitrárias e implementa roteamento baseado em política (policy-based routing), um roteamento com base em um conjunto de regras não-técnicas.
Para determinar a melhor trajetória o BGP usa uma única métrica que é um número de prioridade definida pelo administrador da rede.
O BGP possui 4 tipos de mensagens: abertura (abre sessão entre roteadores pares), atualização (atualiza rotas), notificação (informa erro e encerra sessão) e keep-alive (notifica dispositivo ativo).

Modelo OSI x TCP/IP


O modelo Open System Interconnection (OSI) foi definido pela International Standards Organization (ISO) que descreve, padronizando, as funções de um sistema de comunicação por meio de 7 camadas hierárquicas. A camada inferior serve a superior, cada qual, escondendo sua complexidade e assumindo suas responsabilidades.

1: Physical Layer (Camada física): Tem a função de prover "meios mecânicos, elétricos, funcionais e procedurais para ativar a conexão física para a transmissão de bits". Ou seja, o papel dessa camada é transformar bits de computador em sinais eletromagnéticos (ou equivalentes) em um determinado meio de transmissão (sem fio, fibra, cabo, etc).

2: Data Link (Camada de enlace/ligação/link): Controla a camada física, detecta e se possível corrige erros que venham a ocorrer. É responsável pela transmissão e recepção (delimitação) de quadros e pelo controle de fluxo, garantindo as camadas superiores uma conexão "virtualmente" sem erros. As topologias de rede estão relacionadas a essa camada (ponto-a-ponto, anel, estrela, barramento), os protocolos de acesso e a multiplexação (divisão do canal) TDM (divisão de tempo) e FDM (divisão de frequencia). 

3: Network Layer (Camada de rede): Controla a operação da rede de um modo geral. Suas principais funções são o roteamento dos pacotes entre origem e destino e o controle do congestionamento.
No TCP/IP os protocolos dessa camada são: IP, ICMP, ARP, RARP, 

4: Transport Layer (Camada de Transporte): É responsável por criar e manter um canal de comunicação entre dois sistemas, garantindo que os mesmos bits enviados serão os mesmos recebidos pelo receptor, na mesma ordem, sem modificação, perda ou duplicação. É essa a camada que pega a informação da camada superior (sessão/aplicação), dividi-a em pacotes, envia e no destino, recompõe a informação. No modelo OSI, orientado a conexão (connection oriented), essa camada faz controle de erro, serviço de confirmação e também o controle do sequenciamento dos pacotes, garantindo a que no destino, os pacotes sejam reagrupados na devida ordem.
No TCP/IP temos os três principais protocolos: TCP, UDP, RDP.

5: Session Layer (Camada de Sessão): Permite que duas aplicações, em diferentes computadores, estabeleçam uma sessão de comunicação. Essa característica não está presente na camada de aplicação do TCP/IP. Na verdade o TCP faz esse controle de sessão.

6: Presentation Layer (Camada de Apresentação): Também chamada de camada de tradução ou de sintaxe, pois essa comada é responsável por traduzir, transformar o formato do dado em um formato que a camada de aplicação consiga entender e manipular (transformar pacotes de bits em formato ASCII ou XML, por exemplo). No TCP/IP essa função é feita pela camada de aplicação.

7: Application Layer (Camada de Aplicação): É a camada mais superior do modelo, responsável por prover serviços para aplicações abstraindo a disponibilidade de comunicação em rede entre computadores. Além disso, nessa camada ocorrem as interações entre a aplicação e os usuários. 
Alguns exemplo de protocolos da cada de aplicação OSI são: FTAM (file transfer), X.400 (mail), CMIP (management information).

3 de abril de 2012

Tipos de conjunções


CONJUNÇÃO é a palavra invariável que liga duas orações entre si, ou que, dentro da mesma oração, liga dois termos entre si independentes.

CONJUNÇÕES COORDENATIVAS:
Conjunções coordenativas são as que ligam duas orações ou dois termos (dentro da mesma oração), sendo que ambos os elementos ligados permanecem independentes entre si. Exs.:

[Maria estuda] e [Pedro trabalha].

As conjunções coordenativas subdividem-se em:

1. Aditivas que ligam pensamentos similares ou equivalentes: e, nem, (não só)… mas também, (não somente)… senão ainda, etc. Exs.:
“O médico não veio nem me telefonou.”

2. Adversativas que ligam pensamentos que contrastam entre si: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, não obstante, etc. Exs.:
“Serve aos opulentos com altivez, mas aos indigentes com carinho.”

3. Alternativas que ligam pensamentos que se excluem ou se alternam: ou, ou…ou, ora…ora, já…já, quer…quer, etc. Exs.:
“Já atravessa as florestas, já chega aos campos do Ipu.”

4. Conclusivas, que ligam duas orações, sendo que a Segunda encerra a conclusão ou dedução de um raciocínio: logo, portanto, por conseguinte, por conseqüência, pois (após o verbo da oração), etc. Exs.:

"Pedro aprendeu as lições, portanto pode fazer os exames."

5. Explicativas, que ligam duas orações sendo que a segunda se apresenta justificando a anterior: pois, porque, que, porquanto, etc. Exs.:

"Essa desculpa não serve, porque, afinal de contas, teus negócios vão bem."


CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
Conjunções subordinativas são as que ligam duas orações, sendo que a segunda é sujeito, complemento ou adjunto da primeira. A primeira é oração principal da Segunda, e esta é subordinada à primeira.

As conjunções subordinativas subdividem-se em integrantes e adverbiais.

A. CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS INTEGRANTES
São as que ligam duas orações, sendo que a Segunda é sujeito ou complemento da primeira: que, se. Exs.:
“O Brasil espera que cada um cumpra com o seu dever.”

B. CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS
São as que ligam duas orações, sendo que a segunda é adjunto adverbial da primeira, ou seja, a segunda expressa circunstância de finalidade, modo, comparação, proporção, tempo, condição, concessão, causa ou conseqüência.

As conjunções subordinativas adverbiais subdividem-se em:
1. Finais, que ligam duas orações, sendo que a segunda expressa circunstância de finalidade: para que, a fim de que, que, porque. Exs.:
"É necessário que lutemos, a fim de que possamos triunfar."

2. Conformativas que ligam duas orações, sendo que a segunda expressa circunstância de conformidade ou modo: como, segundo, conforme, etc. Exs.:
"Tudo se realizou, conforme havia previsto o astrólogo."

3. Comparativas, que ligam duas orações, sendo que a segunda contém o segundo termo de uma comparação: como, (tal)…tal, (menos)…do que, (mais)…do que, (tal)…qual, etc. Ex.:
“Os sonhos, um por um, céleres voam, como voam as pombas dos pombais.”

4. Proporcionais, que ligam duas orações, sendo que a segunda expressa fato que decorre ao mesmo tempo que outro: à medida que, à proporção que, (quanto mais)…tanto mais, (tanto menos)…quanto mais, etc. Ex.:
"À proporção que remávamos, eu lhe ia contando a história."

5. Temporais, que ligam duas orações, sendo que a segunda expressa circunstância de tempo: quando, enquanto, apenas, mal, logo que, depois que, antes que, até que, que, etc. Exs.:
"Quando a vejo, bate-me o coração mais forte.

6. Condicionais, que ligam duas orações, sendo que a segunda expressa uma hipótese ou condição: se, caso, salvo se, desde que, a menos que, sem que, contanto que, etc. Exs.:
"Se o pai consentisse , Manuel continuaria namorando a Isabel."

7. Concessivas, que ligam duas orações, sendo que a segunda contém um fato que não impede a realização da idéia expressa na oração principal, embora seja contrário àquela idéia: embora, ainda que, mesmo que, conquanto, posto que, se bem que, por mais que, por menos que, suposto que, etc. Exs.:
"Não consigo ouvir a voz do astronauta, por mais que me esforce."

8. Causais, que ligam duas orações, sendo que a segunda contém a causa e a primeira, o efeito: porque, visto que, porquanto, já que, como, etc. Exs.:
"Como não estudou, foi reprovado."

9. Consecutivas, que ligam duas orações, sendo que a segunda diz a conseqüência de uma intensidade expressa na primeira: (tão)…que, (tal)…que, (tamanho)…que, (tanto)…que, etc. Exs.:
“Tão temerosa vinha e carregada, que pôs nos corações um grande medo.”


Matérias do Decreto Legislativo

São destino a regular matérias de competência exclusiva do Congresso Nacional (Constituição, art. 49) que tenham efeitos externos a ele:


  • resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;
  • autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar;
  • autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias;
  • aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer dessas medidas;
  • sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;
  • mudar temporariamente sua sede;
  • fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4o, 150, II, 153, III, e 153, § 2o, I;
  • fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4o, 150, II, 153, III, e 153, § 2o, I;
  • julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;
  • fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;
  • zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes;
  • apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão;
  • escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União;
  • aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares;
  • autorizar referendo e convocar plebiscito;
  • autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos, e a pesquisa e lavra de riquezas minerais;
  • aprovar, previamente, a alienação ou concessão de terras públicas com área superior a dois mil e quinhentos hectares.”

Função dêitica, catafórica e anafórica


Função Catafórica (catáfora)

  • Referem-se a algo que ainda vai ser citado no texto;
  • Normalmente os pronomes demonstrativos de 1ª pessoa – este, e suas variantes, e isto – são catafóricos.


Função Anafórica (anáfora)

  • Palavra que se refere a algo que já foi citado no texto.



Função Dêitica

  • Indica ou localiza os seres ou coisa no tempo segundo a posição (espaço) que ocupam em relação às pessoas do discurso;
  • Na gramática tradicional as funções anafórica e catafórica são ambas dêiticas;
  • A gramática moderna considera dêixis apenas quando refere-se a algo externo ao texto – exógeno.


Função Epanafórica

  • Repetição no começo e no fim.


Função Díctica

  • É o mesmo que dêitica.


Resumo Redação Oficial

Quais os princípios da Redação Oficial?
  • impessoalidade (escreva em nome do serviço público e não em seu nome)
  • uso de linguagem formal (de modo que todos entendam; evite termos técnicos)
  • formalidade e padronização (pronomes de tratamento; forma oficial)
  • concisão (máximo de informações com um mínimo de palavras)
  • clareza (vá direto ao ponto - seja objetivo)
  • formalidade (pronomes de tratamento; forma oficial)
  • uniformidade

Qual o vocativo correto a ser utilizado nas comunicações?
  • aos chefes de poder: Excelentíssimo senhor
  • às demais autoridades: Senhor, seguido do cargo

No envelope, como deve ser feito o endereçamento às autoridades?
  • autoridades tratadas por Vossa Excelência:
    • A Sua Excelência o Senhor
      Fulano de Tal
      Ministro de Estado da Justiça
      70064-900 - Brasília. DF
    • A Sua Excelência o Senhor
      Senador Fulano de Tal
      Senado Federal
      70165-900 - Brasília. DF
  • às demais autoridades e particulares tratados por Vossa Senhoria:
    • Ao Senhor
      Fulano de Tal
      Quadra A Lote B Casa C
      70000-000 - Brasília. DF


Quais os fechos que devem ser utilizados nas comunicações?
  • para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República: Respeitosamente
  • para autoridades de mesma ou inferior hierarquia: Atenciosamente

Quanto à identificação do signatário, qual é a forma correta? E qual é a exceção?
  • As comunicações oficiais devem conter o nome e o cargo do signatário, abaixo do local de assinatura.
  • exceção: os assinados pelo Presidente da República

Há três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela forma. Quais são eles?
  • Ofício
  • Aviso
  • Memorando

O que é o "padrão ofício"?
  • Chama-se padrão ofício a diagramação única, utilizado com o intuito de uniformizar o ofício, o aviso e o memorando.

Quais as partes que devem conter o aviso, o ofício e o memorando?
  • tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede
  • local e data em que foi assinado
  • assunto
  • destinatário
  • texto
  • fecho
  • assinatura
  • identificação do signatário

Como deve ser o cabeçalho e rodapé ?
  • No cabeçalho ou no rodapé do ofício, devem constar:
    • nome do órgão ou setor;
    • endereço postal;
    • telefone e endereço de correio eletrônico.

Como devem ser escritos o local e a data, no padrão ofício?
  • Por extenso, com o alinhamento à direita.

O que deve conter no campo "assunto"?
  • O resumo do teor do documento.

Em qual tipo de expediente deve haver, também, o endereço, no campo "destinatário"?
  • No ofício.

Como devem ser organizados os parágrafos do texto?
  • Devem ser numerados, exceto nos casos em que eles estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos.

Quanto à forma de diagramação, quais são os padrões para os elementos seguintes?
  • tipo de fonte: Times New Roman
  • tamanho da fonte:
    • do texto em geral - 12
    • das citações - 11
    • das notas de rodapé - 10
  • numeração de páginas: é obrigatória a partir da segunda página
  • impressão de páginas: podem ser impressos em ambos os lados do papel, devem ser utilizadas as chamadas "margem espelho"
  • margens:
    • primeira linha - 2,5 cm
    • esquerda - 3,0 cm, no mínimo
    • direita - 1,5 cm
  • espaçamento:
    • entrelinhas - simples
    • entre parágrafos - 6 pt, ou uma linha em branco
  • tipo de papel: A4 (29,7 x 21 cm)
  • formato de arquivo: preferencialmente Rich Text
  • nomes dos arquivos: tipo de documento + número do documento + palavras-chave d conteúdo

Qual é a diferença entre AVISO e OFÍCIO?
  • Aviso => é expedido por ministros, para autoridades de mesma hierarquia.
  • Ofício => é expedido para e pelas demais autoridades.

Qual é a semelhança entre AVISO e OFÍCIO?
  • Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si, e, no caso do Ofício, também com particulares.

O que é memorando?
  • É a modalidade de comunicação interna, entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar em mesmo ou diferente nível hierárquico.

Qual é a característica principal do memorando?
  • A agilidade.

Como deve pautar-se a tramitação do memorando, em qualquer órgão?
  • A tramitação do memorando deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos.

Como deve ser feito o fecho do memorando?
  • Para evitar aumento desnecessário do número de comunicações, os despachos do memorando devem ser dados no próprio documento, ou, na falta de espaço, em folha de continuação.

Qual é a peculiaridade do memorando, em relação aos demais expedientes do padrão ofício, quanto à forma?
  • A diferença é que seu signatário deve ser mencionado pelo cargo que ocupa.

O que é exposição de motivos?
  • Exposição de motivos é o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente.

Quais as finalidades da exposição de motivos?
  • informar o Presidente de determinado assunto;
  • propor alguma medida; ou
  • submeter a sua consideração projeto de ato normativo.

Em regra, por quem é expedida a exposição de motivos?
  • Pelos Ministros de Estado.

Em que casos ocorre a exposição de motivos interministerial?
  • Quando o assunto tratado envolver mais de um Ministério, caso em que a exposição de motivos deverá ser assinada por todos os Ministros envolvidos.

Formalmente, qual é a apresentação da apresentação de motivos?
  • Tem a mesma apresentação do padrão ofício. Nos casos em que a exposição de motivos proponha alguma medida ou apresente projeto de ato normativo, deverá conter anexo.

Quais as formas básicas que a exposição de motivos pode apresentar, de acordo com a sua finalidade?
  • Modelo do padrão ofício => para as que tenham caráter exclusivamente informativo.
  • Modelo do padrão ofício + informações adicionais + anexo => para as que proponham alguma medida ou apresentem projeto de ato normativo.

Além dos elementos básicos do padrão ofício, a exposição de motivos que submeta à consideração do Presidente da República a sugestão de alguma medida ou projeto de ato normativo deve, obrigatoriamente, conter outros elementos. Quas são eles?
  • na introdução: o problema que está a reclamar a adoção da medida ou do ato normativo proposto.
  • no desenvolvimento: o porquê de ser aquela a medida ideal para solucionar o problema e as eventuais alternativas existentes para equacioná-lo.
  • na conclusão: novamente, qual medida deve ser tomada para solucionar o problema.
  • Deve, também, trazer apenso o formulário de anexo à exposição de motivos, devidamente preenchido, de acordo com o modelo previsto no Manual.

O que é "mensagem"?
  • Mensagem é o instrumento de comunicação oficial, entre os chefes dos poderes públicos.

Qual deve ser a forma do fax?
  • Os documentos enviados por fax mantêm a forma e a estrutura que lhe são inerentes, sendo conveniente o envio de folha de rosto, juntamente ao documento principal.

Como deve ser feito o arquivamento de um fax?
  • Deve-se arquivar o xerox do fax, ao invés dele próprio, pois o fax se deteriora com o tempo.

Qual deve ser a forma do email?
  • Não há forma rígida, mas deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com a comunicação oficial.

Como deve ser preenchido o campo "assunto" do formulário de correio eletrônico?
  • Deve ser preenchido de forma a facilitar a organização documental, tanto do destinatário quanto do remetente.

Quis são as recomendações para o envio de emails com anexo?
  • Deve ser utilizado, preferencialmente, o formato Rich Text para os anexos. A mensagem que encaminha o arquivo deve trazer informações mínimas sobre o seu conteúdo.

Como devem ser usadas as siglas?

  • Não acentue as siglas;
  • Não use pontos entre as letras nem no fim. Ex.: ONU (e não O.N.U.);
  • Quando citar pela primeira vez uma sigla em um texto, explique antes o que ela significa e, em seguida, coloque a sigla entre parênteses. Nas demais vezes em que ela aparecer, você não vai mais precisar explicar seu significado. Ex.: Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU);
  • Todas as letras são escritas em maiúsculas quando a sigla possui até três letras: BC, USP, ONU, OAB, ONG;
  • As siglas com quatro letras ou mais são escritas com a primeira letra em maiúscula quando forem pronunciadas como uma única palavra (e não letra por letra): Unicamp, Eletropaulo, Masp, Varig, Inmetro;
  • As siglas com quatro letras ou mais são escritas todas em maiúsculas quando se pronuncia separadamente cada uma de suas letras ou parte delas: CPFL, CNBB, CPMF, ABNT;
  • Algumas siglas podem ter, ao mesmo tempo, letras maiúsculas e minúsculas: CNPq, UnB, SPTrans.






fonte: http://pensandoemconcursos.blogspot.com.br/2009/09/redacao-oficial-perguntas-e-respostas.html com adaptações.

1 de abril de 2012

Regras Colocação Pronominal

por Profª Luciene Guimarães

Preceitos Gerais
  • Pronome átono não inicia oração.
  • Nunca se pospõe pronome átono às formas do futuro do presente, nem às do futuro do pretérito.
  • Nunca se pospõe pronome átono ao particípio.
  • Em qualquer circunstância, o pronome átono estará certo depois de infinitivo sem flexão.

Emprego da Próclise
  • Palavras negativas.
  • Advérbios sem pausa.
  • Gerúndio precedido da preposição em.
  • Orações exclamativas, interrogativas, optativas.
  • Pronomes indefinidos, interrogativos, relativos e demonstrativos.
  • Conjunções subordinativas.

Emprego da Mesóclise
  • Só se emprega a mesóclise com verbo no futuro do presente e do pretérito, sem embargo do emprego da próclise.
  • Havendo alguma situação que exija a próclise, esta prevalecerá sobre a mesóclise.

Emprego da Ênclise
  • Oração iniciando com verbo, salvo futuro e particípio
  • Verbo no imperativo afirmativo.
  • Com infinitivo sem flexão precedido a epor os pronomes o, os, a e as só enclíticos.

Pronomes átonos nas locuções verbais
  • Antes do verbo auxiliar.
  • Depois do verbo auxiliar.
  • Depois do principal, se este estiver no infinitivo ou no gerúndio.

Para aprender, tem que exercitar!

Uso de parênteses

Frequentemente são usados para isolar termos, palavras, expressões e orações intercalados.

De acordo com Rodrigo Bezerra (Nova Gramática da Língua Portuguesa para Concursos)
  1. Isolar ter - à semelhança da vírgula e travessão - termos, notas e orações acessórios, intercalados no período;
  2. Isolar palavras e expressões de valor explicativo dentro do período à semelhança da vírgula e do travessão;
  3. Isolar - à semelhança da vírgula e do travessão - a oração adjetiva explicativa;
  4. Isolar orações subordinadas reduzidas e desenvolvidas intercaladas
  5. Indicar o comportamento da personagem em textos narrativos ou peças para teatro;
  6. Isolar o advérbio latino "sic" (=assim).


De acordo com www.mundotexto.com.br 
  1. O uso dos parênteses inserindo explicação:
    O mártir da Independência (Tiradentes) deixou um exemplo raro de nacionalismo.
  2. Comentário intercalado pelo uso dos parênteses:
    O vício que o dominava (hoje, o alcoolismo ceifa milhares de vidas) o destruiu completamente.
  3. O uso dos parênteses acrescentando uma reflexão:
    Ele vai desistir da empreitada (penso eu).
  4. Definição intercalada pelo uso dos parênteses:
    Os fonemas (as menores unidades sonoras da fala) são objeto de estudo da fonética.

Exercícios:
1) FGV - Questão 4 - Prova de Português - Analista Legislativo - Senado Federal 2011: 

No texto há quatro ocorrências do uso de parênteses:
I) (fazendo jogo de contraste com o "Consenso de Washington") (L.22-23)
II) (gotejamento) (L.43)
III) (veja-se o Tea Party nos EUA) (L.53)
IV) ("O Futuro da História") (L.68)

Sabendo que os parênteses tem usos diversos, é correto afirma que:
(A) as ocorrências II e IV têm o mesmo objetivo.
(B)  as ocorrências I, II e III têm o mesmo objetivo.
(C)  as ocorrências I e II têm o mesmo objetivo.
(D) nenhuma das ocorrências tem o mesmo objetivo
(E) as ocorrências III e IV têm o mesmo objetivo

Texto de referência
I) Enquanto isso, na China e em outras partes da Ásia Oriental viceja um autoritário capitalismo de Estado que aos olhos de alguns analistas do Oriente constituiria modelo invejável - ainda que, pensando bem, seja esse alegado "Consenso de Pequem" (fazendo jogo de contraste com o "Consenso de Washington") de indesejável e inviável implantação ...
II) ... a ser sobrepujado pelo retorno ao "laissez-faire" e a medidas regressivas, supostamente favorecedoras dos pobres e das classes médias pela via do "trickle down" (gotejamento) da riqueza acumulada dos ricos.
III) É interesse constatar, em tal contexto, o surgimento em vários países, de movimentos populistas de direita (veja-se o Tea Party nos EUA) e a ausência de um pensamento...
IV) Ele, que com seu livro "O Fim da História" dera como definitivo o triunfo da democracia liberal e da economia de mercado sobre o socialismo real, expressa, em recente artigo na prestigiosa "Foreign Affairs" ("O Futuro da História"), preocupação com os riscos...


2) Site Questões de Concursos Públicos (www.questoesdeconcursos.com.br)