27 de março de 2012

Oração Subordinada Adverbial

Chave: entender a relação, o sentido dos conectivos. Não resolve decorar apenas.

Oração Subordinada Adverbial Causal
  • Definição: Estabelecem a causa, o motivo para o fato (efeito) descrito na oração principal.
  • Exemplos:
    •  Como o dinheiro não foi liberado a tempo, usei o cheque especial;
    • Já que o contrato assim o determina, assim o farei;
    • Ele foi duramente punido porquanto a falta foi comprovada pelos peritos;
    • Pueril que era, sempre se deixava enganar pelos vendedores de plantão.

Oração Subordinada Adverbial Consecutiva
  • Definição: Indicam a consequência, o efeito de um fato (causa) descrito na oração principal.
  • Exemplos:
    •  Faltou tanto que ficou mudo;
    • Eles não discutem futebol que não se exaltem (eles não discutem futebol, sem que em consequência não se exaltem);
    • Agiu intempestiva e descoordenadamente, de forma que toda a plateia o teve como louco.

Oração Subordinada Adverbial Concessiva
  • Definição: Indicam oposição, impecilho, "algo" que poderia impedir a realização do fato contido na oração principal.
  • Principais conjunções: embora, apesar de que, mesmo que, ainda que, que, sem que (= embora não), conquanto, ainda quando, posto que, por mais que, por muito que, por menos que, se bem que. 
  • Exemplos:
    • Fez todo o exercício sem que ninguém o ajudasse;
    • Por mais que o governo se esforce, a violência continua aumentando nas grandes cidades;
    • A proposta foi aprovada sem nenhum alteração, por incrível que pareça;
    • O conhecimento, que fosse muito, não atenuava, naquele momento, a angústia do rapaz;
    • Nem que o professor quisesse, ele teria condições de ser aprovado;
    • O responsável pelo desfalque deve ser punido, quem quer que seja;
    • Posto que goze de estabilidade no emprego, ele foi demitido;
    • Ele não deve ser demitido, já que goza de estabilidade no emprego.
  • Observações: 
    • Não confundir a conjunção "conquanto"(apesar de que, mesmo que, ainda que - sentido concessivo), com "porquanto" (visto que, uma vez que, já que, por isso que - sentido causal ou explicativo);
    • Oposição concessiva: a despeito de, não obstante, malgrado.
      • Não obstante fosse pobre, gostava de vestir-se das melhores grifes;
      • Ele viajou para o Iraque, a despeito dos avisos...

Oração Subordinada Adverbial Condicional
  • Definição: Estabelecem uma condição para a realização do fato descrito na oração principal.
  • Principais conjunções: se, caso, a não ser que, desde que, contanto que, salvo se, sem que (=se não), a menos que
  • Exemplos:
    • A não ser que a taxa de juros caia consideravelmente, não adquiriremos mais produtos importados;
    • Caso o Governador não se manifeste sobre o caso, levaremos o problema às rais judiciais;
    • Contanto que todos saíssem antes da meia-noite, não se opunha a que a festa fosse na casa dele.
  • Observações: Se pode ser uma conjunção causal. Veja:
    • Senhor, porque me enviastes para esta missão, se sabíeis que eu era fraco? (já que... adverbial causal)
    • Se ele conhecia a índole do rapaz, porque lhe confiou tamanha quantia? (já que... adverbial causal)

Oração Subordinada Adverbial Conformativa
  • Definição: Expressam uma conformação (correspondência, concordância, analogia ou identidade de forma, modo, tipo ou caráter) com um fato da oração principal;
  • Principais conjunções subordinativas conformativas: como, segundo, conforme, consoante;
  • Exemplos
    • Elaboramos todo o projeto como nos orientava o manual;
    • Agimos conforme nossas próprias convicções.

Oração Subordinada Adverbial Comparativa
  • Definição: Estabelece um processo de comparação entre dois elementos - um elemento na oração principal e outro, na oração subordinada. A comparação pode ser de igualdade, de superioridade ou de inferioridade. 
  • Conjunções comparativas mais comuns: como, assim como, tal e qual, tal qual, mais que ou do que, menos que ou do que, tanto quanto, feito (=como);
  • Exemplos:
    • Não sei por que saiu correndo desesperadamente, feito um louco;
    • Ele deixou a sala sorrateiramente, como uma serpente que se esgueira no meio dos arbustos.

Oração Subordinada Adverbial Final
  • Definição: Indicam a finalidade, o objetivo, o alvo do fato da oração principal.
  • Conjunções finais mais comuns: que, para que, a fim de que, porque (=para que, a fim de que);
  • Exemplos:
    • Para que a criança não se acidentasse, ele comprou um par de joelheiras;
    • Estudai bastante, porque consigais uma boa colocação no concurso.

Oração Subordinada Adverbial Temporal
  • Definição: .. 
  • Conjunções temporais mais comuns: enquanto, quando, assim que, logo que mal (=logo que, assim que), desde que, antes que, agora que, depois que, sem que (=antes que);
  • Exemplos: Desde que chegou, não parou de falar;
    • Agora que chegou o verão, aonde pretendes ir com a família?
    • Quando o meu primeiro amor acabou, meu mundo desfaleceu.


Oração Subordinada Adverbial Proporcional
  • Definição: Indica uma concomitância, uma simultaneidade, uma proporção com o fato expresso na oração principal. 
  • Conjunções proporcionais mais comuns: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais... mais, quanto mais... menos, quanto menos... mais, quanto menos... menos;
  • Exemplos:
    • À medida que o progresso avança, o meio ambiente sofre;
    • Quanto mais ela estuda, mais dúvidas surgem.

Oração Subordinada Adjetiva

Oração Subordinada Adjetiva Restritiva

  • Definição: Restringem, particularizam, limitam o significação do substantivo ou pronome substantivo antecedente. Indica que a informação se aplica somente a uma parte. Geralmente não tem vírgula. São indispensáveis. Se retirar, muda o sentido da frase
  • Exemplos:
    • O homem que caminhava na calçada da direita olhava-nos com desdém;
    • Os que lutam são os que vencem;
    • O homem que trabalha não passa necessidade.



Oração Subordinada Adjetiva Explicativa
  • Definição: Explicam, estendem (aumentam, ampliam) o significado. Tem valor aproximado de um aposto explicativo. Podem ser retiradas da oração sem prejuízo no sentido. Aparecem separadas por vírgula.
  • Exemplos:
    • Jesus Cristo, que representa o maior ícone do cristianismo, deu grandes lições de vida;
    • Ele se dirigiu para a casa da família, onde todos lá a esperavam;
    • O sol, que é o centro do nosso sistema, tem perdido calor nas últimas décadas.


26 de março de 2012

Conectivos de orações

Oração Subordinada Substantiva: Conjunção Integrante

Oração Subordinada Adverbial: Conjunção Subordinativa

Oração Subordinada Adjetiva: Pronome Relativo

Oração Coordenada Sindética

Coordenada aditiva

  • Definição: Exprimem adição, soma de pensamentos, acréscimo de ideias, simultaneidade de ações
  • Conjunções: e, nem, mas também, mas ainda, senão também, bem como, como também, que (=e)
  • Exemplos: Não fez o exame hoje nem foi ao curso de inglês; Estudo que estuda, e não consegue aprovação no concurso, Muitas deixaram o local consternados e foram para a delegacia


Coordenada adversativa


  • Definição: Promovem posição, ressaltava, contraste. A ideia contida na oração adversativa se contrapõe à da oração assindética (anterior)
  • Conjunções: mas, porém, conteúdo, todavia, entretanto, no entanto, ao passo que, senão, antes (=mas, pelo contrário)
  • Exemplos: Aprecia frutos do mar, mas não gosta de lagosta; Não foi ao shopping, antes preferiu o velho futebol; Eu sou pobre, ao passo que ele é muito rico; Ele gosta muito da praia, entretanto não aprecia muito aos vendedores ambulantes.



Coordenada alternativa


  • Definição: Expressam uma alternância, uma disjunção
  • Conjunções: ou, ou... ou, ora ... ora, quer ... quer, seja ... seja, já ... já, talvez ... talvez.
  • Exemplos: Ora o rapaz levantava o braço, ora coçava a cabeça; 




Coordenada conclusiva


  • Definição: Exprimem uma conclusão, uma dedução lógica da ideia contida na oração precedente
  • Conjunções: logo, pois (depois do verbo), portanto, por isso, por conseguinte
  • Exemplos: A testemunha foi intimada, por conseguinte deveria comparecer; A empresa não enviou a proposta, portanto está fora da licitação.




Coordenada explicativa


  • Definição: Justificam a informação da oração precedente; fornecem, portanto, uma explicação, um motivo
  • Conjunções: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto
  • Exemplos: Não corra, que você pode cair; Saia da sala agora, porque não aceito malcriações; Não desanime, pois o ânimo é a alma do negócio.


11 de março de 2012

Diagramas UML

Diagramas Estruturais (estáticos):

  • Diagrama de Classes
    • Imagem do diagrama
    • Representação da estrutura e relações das classes que servem de modelo para objetos.
    • Classe:
      • Atributo
      • Operação 
      • Associação
    • Tipos de relacionamento
      • Agregação
      • Composição
      • Especialização ou Generalização
  • Diagrama de Objeto
    • Imagem do diagrama
    • Mostra os objetos que foram instanciados das classes
    • Mesmo estrutura do diagrama de classes
  • Diagrama de Pacote;
  • Diagrama de Componente;
  • Diagrama de Implantação;
  • Diagrama de Perfil;
  • Diagrama de Estrutura Composta


Diagramas Comportamentais (dinâmicos)

  • Diagrama de Caso de Uso;
  • Diagrama de Atividade;
  • Diagrama de Máquina de Estado;


Diagramas Comportamentais de Interação (dinâmicos)

  • Diagrama de Tempo
  • Diagrama de Sequência
  • Diagrama de Comunicação
  • Diagrama de Integração Geral

7 de março de 2012

Entendendo SAX e DOM em XML

 O W3C especificou dois mecanismos para acessar a documentos XML e trabalhar com eles. Tratam-se simplesmente de umas normas que indicam os desenvolvedores à maneira de acessar aos documentos. Estas normas incluem uma hierarquia de objetos que têm alguns métodos e atributos com os quais teremos que trabalhar e que nos simplificarão as tarefas relativas ao percurso e acesso às partes do documento.

Estes dois mecanismos denominam-se SAX e DOM. SAX utiliza-se para fazer um percurso da seqüência dos elementos do documento XLM e DOM implica a criação de um fluxograma na memória que contém o documento XML, e com ele na memória podemos fazer qualquer tipo de percurso e ações com os elementos que quisermos.

Pode-se programar com a linguagem de programação que desejarmos para acessar a um documento XML. Os criadores da linguagem são os responsáveis de criar umas API que cumpram as especificações de XML para que logo os desenvolvedores de cada linguagem as encontrem e possam trabalhar com elas. Uma linguagem típica para trabalhar com XML é Java e, neste caso é SUN Microsystems a encarregada de prover o API que o W3C especificou e portanto, os desenvolvedores em Java contam com umas aulas especiais que SUN criou para programar com XML.

5 de março de 2012

Conceitos Básicos Sobre OLAP


OLAP é um conceito de interface com o usuário que proporciona a capacidade de ter idéias sobre os dados, permitindo analisá-los profundamente em diversos ângulos. As funções básicas são:

  • Visualização multidimensional dos dados;
  • Exploração;
  • Rotação;
  • Vários modos de visualização.

O OLAP e o Data Warehouse são destinados a trabalharem juntos. Enquanto o DW armazena as informações de forma eficiente, o OLAP deve recuperá-las com a mesma eficiência, porém com muita rapidez.

O OLAP é uma interface com o usuário e não uma forma de armazenamento de dados, porém se utiliza do armazenamento para poder apresentar as informações. Os métodos de armazenamento são:

  • ROLAP (OLAP Relacional): Os dados são armazenados de forma relacional.
  • MOLAP (OLAP Multidimensional): Os dados são armazenados de forma multidimensional.
  • HOLAP (OLAP Híbrido): Uma combinação dos métodos ROLAP e MOLAP.
  • DOLAP (OLAP Desktop): O conjunto de dados multidimensionais deve ser criado no servidor e transferido para o desktop. Permite portabilidade aos usuários OLAP que não possuem acesso direto ao servidor.

Os métodos mais comuns de armazenamento de dados utilizados pelos sistemas OLAP são ROLAP e MOLAP, a única diferença entre eles é a tecnologia de banco de dados. O ROLAP usa a tecnologia RDBMS (Relational DataBase Management System), na qual os dados são armazenados em uma série de tabelas e colunas. Enquanto o MOLAP usa a tecnologia MDDB (MultiDimensional Database), onde os dados são armazenados em arrays multidimensionais.

ROLAP é mais indicado para DATA WAREHOUSE pelo grande volume de dados, a necessidade de um maior número de funções e diversas regras de negócio a serem aplicadas. Responde às consultas da mesma forma que os aplicativos RDBMSs, a velocidade da resposta depende da informação desejada, pois a maior parte do processamento é feito em tempo de execução tendo em vista que os dados pré-calculados e resumidos geralmente não atendem a todas as solicitações dos usuários.

MOLAP é mais indidado para DATA MARTS, onde os dados são mais específicos e o aplicativo será direcionado na análise com dimensionalidade limitada e pouco detalhamento das informações fornecendo uma resposta rápida para praticamente qualquer consulta, pois no modelo multidimensional são gerados previamente todas as combinações e resumos possíveis.



fonte: http://www.devmedia.com.br/conceitos-basicos-sobre-olap/12523

Técnico de estudo: resolver provas de concursos anteriores

Para as pessoas que farão concurso na própria área de formação ou que já conhecem o conteúdo do edital, certamente, o melhor método de estudo é a resolução de provas de outros concursos. Segundo indicação da minha querida irmã, acredito que o melhor site para essa técnica é o http://www.questoesdeconcursos.com.br/. Nesse site existem milhares de questões, de todos os assuntos e áreas, com resolução imediata e comentários dos colegas concurseiros e professores que nos ajudam a entender a questão na hora.

Resumo - Redes de Computadores - Modelo OSI

ETL – Extração, Transformação e Carga de Dados


Envolve a movimentação dos dados de origem nos sistemas transacionais e/ou sistemas legados, obedecendo as regras de negócio. A mesma se dá basicamente em três passos, extração (E), transformação (T)  e carga (L – Loader) dos dados, esses são os mais trabalhosos, complexos e também muito detalhados, embora tenhamos várias ferramentas (falaremos mais abaixo) que nos auxiliam na execução desse trabalho.

1º passo: Definir as fontes de dados e fazer a extração deles. 
As origens deles podem ser várias e também em diferentes formatos, onde poderemos encontrar desde os sistemas transacionais das empresas até planilhas, flat files (arquivos textos), dados do Mainframe, etc.

2º passo: Transformar e limpar esses dados. 
É muito comum, na obtenção dos dados que, no mais das vezes, são antigos e desconhecidos, encontrarmos muito ‘lixo’ e inconsistências. Por exemplo. Quando um vendedor de linhas telefônicas for executar uma venda, ou inscrição, ele está preocupado em vender, e não na qualidade dos dados que está inserindo na base, então se por acaso o cliente não tiver o número do CPF a mão, ele cadastra um número qualquer, desde que o sistema aceite, um dos mais utilizados é o 999999999-99. Agora imagine um diretor de uma companhia telefônica consultar o seu Data Warehouse (DW) para ver quais são os seus maiores clientes, e aparecer em primeiro lugar o cliente que tem o CPF 999999999-99 ? Seria no mínimo estranho. Por isso, nessa fase do DW, fazemos a limpeza desses dados, para haver compatibilidade entre eles.
Além da limpeza, temos de fazer na maioria das vezes uma transformação, pois os dados provêm de vários sistemas, e por isso, geralmente uma mesma informação tem diferentes formatos, por exemplo: Em alguns sistemas a informação sobre o sexo do cliente pode estar armazenada no seguinte formato : “M” para Masculino e “F” para Feminino, porém em algum outro sistema está guardado como “H” para Masculino e “M” para Feminino, em outro ainda, podemos encontrar “1” para Masculino e “2” para Feminino,  e assim sucessivamente. Quando levamos esses dados para o DW, deve-se ter uma padronização deles, ou seja, quando o usuário for consultar o DW, ele não pode ver informações iguais em formatos diferentes. Assim sendo, quando fazemos o processo de ETL, transformamos esses dados e deixamos num formato uniforme sugerido pelo próprio usuário, como por exemplo “M” para Masculino e “F” para Feminino. No DW, teremos somente M e F, fato esse que facilitará a análise dos dados que serão recuperados pela ferramenta OLAP.





Staging Area é  parte do Data Warehouse responsável por receber a extração, transformação e carga (ETL) das informações dos sistemas transacionais legados, para posterior geração dos Data Marts de destino, com as características:

  • Área fora do acesso dos usuários.
  • Não deve suportar queries dos Usuários.
  • Pode ser composta por flat files (arquivos textos) ou tabelas de banco de dados na terceira forma normal (normalizadas).







fonte: http://litolima.com/2010/01/13/etl-extracao-transformacao-e-carga-de-dados/

Data Warehouse: definições importantes


OLAP (Online analisys process) – Programa que permite transformar os dados relacionais (OLTP) em dadosconsolidados utilizando cross-join e gerando os cubos com os cruzamentos. A arquitetura OLAP é otimizada paraconsolidação e leitura, não permitindo gravação ou alterações;

OLTP (Online transaction process) – São os servidores de banco de dados utilizados comercialmente desdeMicrosoft SQL Server, Oracle ou mesmo Access e Excel, já que todos estes tem os dados otimizados para operações de leitura e gravação constante. Sua desvantagem é a dificuldade em gerar dados consolidados em tempo hábil;

Data Warehouse – Repositório de cubos gerados para análise; coleção de dados orientada por temas, integrada, variante no tempo e não volátil, que tem por objetivo dar suporte aos processos de tomada de decisão;

Pivot Table – Programa visualizador dos cubos, permitindo montar visões e tabelas dinamicamente arrastandoos dados em colunas e linhas. Um bom programa para esta tarefa é o Excel;

Cross-Join – Processo onde se faz a junção dos dados e transforma-se as colunas em linhas e as linhas emcolunas gerando dados cruzados;

Cubo – Dados resultantes do processo de OLTP com o cross-join que são manipulados pelo pivot table.

Data mart (repositório de dados)  – sub-conjunto de dados de um Data warehouse (armazém de dados). Geralmente são dados referentes a um assunto em especial (ex: Vendas, Estoque, Controladoria) ou diferentes níveis de sumarização (ex: Vendas Anual, Vendas Mensal, Vendas 5 anos), que focalizam uma ou mais áreas específicas.

Operações em um OLAP

Drill Down: é a possibilidade de poder obter dados mais detalhados a partir de dados de mais alto nível, através de diferentes dimensões. Em outras palavras, drill down nada mais é do que aumentar o nível de detalhes de uma consulta ou relatório, adicionando-lhes novas linhas de cabeçalho provenientes de tabelas dimensão. Por exemplo, uma tela de um computador pode mostrar um mapa com figuras de Estados. Clicando com o mouse sobre um determinado Estado, poderia ser apresentado às vendas em cada região e clicando-se sobre uma determinada região seria possível verificar o desempenho dos vendedores.

Drill up ou roll up: é o inverso de drill down, ou seja, é apresentar os dados em um nível mais elevado a partir de um nível mais detalhado

Slice: compreende a extração de informações sumarizadas de um cubo de dados, a partir do valor de uma dimensão.

Dice: é a extração de um "subcubo" ou a interseção de vários slices.

Pivot: é o ângulo pelo qual os dados são vistos ou trocados. Na prática corresponde a modificação da posição das dimensões em um gráfico ou troca de linhas por colunas em uma tabela.



3 de março de 2012

Temperatura ambiente adequada ao estudo


A primeira qualidade de uma calefação ou de uma climatização é promover uma temperatura artificial dentro de um lugar fechado. 
Se trata de canalizar e distribuir os efeitos da maneira mais conveniente de uma fonte de energia, quente ou fria.
Como o clima em muitos lugares requer refrigeração no verão e aquecimento no inverno, o ideal é utilizar os modelos com ciclo reverso, ou seja, que podem também ser utilizados para aquecer o ambiente.
Sua utilização garante a temperatura ambiente ideal, gerando conforto, produtividade, saúde e bem-estar.
A temperatura mínima ideal para o corpo humano é da ordem de 18 graus C. Abaixo desta temperatura, o corpo deve defender-se contra uma perda exagerada de seu próprio calor, que se traduz em uma sensação de frio, tanto maior quanto a temperatura do ambiente vai baixando.
O frio excessivo resulta em um mal estar, incomodo e falta de conforto.
No ambiente de trabalho: Há uma correlação entre a produtividade duma pessoa activa e a temperatura do ambiente que a rodeia. Um ambiente demasiado quente, demasiado frio ou demasiado húmido não contribui de forma alguma para uma maior eficiência no trabalho.

Grafico

O gráfico ilustra esta correlação. A produtividade começa a baixar perto dos 22°C enquanto que, acima dos 26°C, decresce drasticamente. Por isso é que é tão importante controlar a temperatura.
grafico de temperatura
É importante não esquecer que ao falar de "temperatura produtiva" também levamos em conta os níveis de humidade. De fato, a sensação de bem estar requererá distinta ambientação climática em uma sala de estar, em um dormitório ou em um banheiro.
fonte: daikin

Temperaturas mínimas aconselháveis

Salas de banho: 22 graus Celsius
Sala de estar: 20 graus Celsius
Dormitórios: 18 graus Celsius
Fonte: Chauffage

 




1 de março de 2012

Riscos dos projetos de sistema

Em busca de produtividade e redução de custos, a automação de processos por meio de sistemas computacionais apresenta-se como um caminho preferencial às empresas e ao Governo.
No entanto, o processo de desenvolvimento de software, chamada Engenharia de Software, demonstra baixo índice de previsibilidade e sucesso, de acordo com Standish Group, no estudo ChaosReport de 1995. Esse relatório apurou que, somente nos Estados Unidos da América (EUA), foram investidos 250 bilhões de dólares em 175.000 projetos. Desses, 31,1% foram cancelados antes de serem concluídos, desperdiçando 81 bilhões de dólares; 52,7% dos projetos custaram 189% do custo original; apenas 16,2% dos projetos tiveram sucesso.
O Chaos Report de 2010 demonstrou melhora nos índices: 37% dos projetos tiveram sucesso; 42% foram contestados e 21% fracassaram. Ainda assim, ao se comparar com projeto de engenharia civil e outras áreas, a índice de sucesso é muito baixo, exigindo a busca de alternativas para a melhoria dos processos de desenvolvimento de sucesso.
Em 2000, Kent Beck, Mike Beedle e outros 15 experientes e consagrados desenvolvedores escrevem o Manifesto Ágil, composto de 4 valores (indivíduos e suas interações, funcionamento do software, colaboração dos clientes, capacidade de resposta às mudanças) e 12 princípios que visam acelerar o processo de desenvolvimento e a melhoria da qualidade do software. O Standish Group divulgou que em 2010 o uso dos processos ágeis cresceu 22% e é usado em 9% de todos os projetos de software. Nos projetos de novos softwares a adoção é expressiva, chegando a 29% dos projetos.
O Instituto de Engenharia de Software da Carnegie Mellon divulgou em 2006 um relatório com as melhorias obtidas pela adoção ao CMMI-DEV – modelo de referência que contém práticas necessárias à maturidade dos processos de desenvolvimento de software: redução média de 34% nos custos e de 50% nos prazos; aumento de 61% na produtividade e 48% na qualidade do software. Esse reconhecimento modelo de qualidade é adotado pelas melhores e maiores empresas de software de todo o mundo já que é o padrão adotado pelo Governo Americano para avaliação da qualidade de software.
Ainda que existam relevantes riscos no processo de desenvolvimento de software, existem também métodos e ferramentas para mitigá-los. Resta aos clientes e usuários a maior exigência na qualidade dos softwares, levando assim a massificação do uso das melhores práticas e métodos de engenharia de software.

Motivação para Concurso Público

Uma causa, uma necessidade, uma grande oportunidade, um forte motivo: Assim, o adulto consegue mudar seus hábitos, postura e atitudes de como a conseguir passar num concorrido processo seletivo para um cargo público.
Com o aumento da concorrência, os candidatos a cargos públicos precisam estar dispostos a muito sacrifício na busca do conhecimento, do domínio dos conteúdos do edital. De acordo com os princípios da Andragogia, definidos por Malcolm Knowles, o adulto só aprende algo novo se perceber que precisa desse conhecimento. O candidato precisa decidir se realmente quer a aprovação e se realmente está disposto a percorrer o duro caminho da preparação.
Para evitar a decisão emocional, momentânea e passageira, Dale Carnegie, autor do Best-seller Como fazer amigos e influenciar pessoas, sugere o candidato cheque sua atitude por meio de quatro perguntas: Preciso desse cargo? Quero realmente assumir essa posição? Entendo que tenho plenas condições de assumir o cargo e concorrer a essa vaga? Vou até fim dessa caminhada em busca da aprovação, custe o que custar? Qualquer resposta negativa ou com alguma pitada de indecisão é indicativo de desistência na caminhada.
Como em qualquer desafio, a estratégia adotada pelo candidato poderá fazer toda a diferença. De acordo com o livro A Arte da Estratégia de Carlos Alberto Júlio, estratégia nada mais é do que o caminho a ser percorrido entre a situação atual e o objetivo a ser alcançado. A estratégia é a definição das ações necessárias para o atingimento da meta. Já o Plano de Ação, detalha como as ações serão feitas, quando, por quem, onde, quanto custarão e porque devem ser feitas.
Assim, o concurseiro aumenta suas chances de sucesso ao fortalecer sua motivação, checar sua atitude, definir com cuidado seu planejamento e executar com diligência seu plano de ação rumo à aprovação.

A relação entre o Estado e o indivíduo na era digital

O crescente uso dos dispositivos eletrônicos facilita a comunicação entre as pessoas, instituições e o Governo. Thomas Friedman, em seu best-seller O mundo é plano, demonstra que a disponibilidade dos meios de comunicação, a Internet, dentre outros, encurtaram as distâncias geográficas; achataram o mundo.
De acordo com a Anatel são mais de 230 milhões de celulares ativos. Todos os municípios, menos um, possuem cobertura celular. A Internet já é utilizada por cerca de 80 milhões de brasileiros, de acordo com o IBOPE. A FEBRABAN divulgou que, em 2010, uma em cada quatro transações bancárias foram realizadas pela Internet. Essa nova realidade muda a forma com que as pessoas e empresas se relacionam e exige também mudanças na relação entre o Estado e o indivíduo.
Em 2000 foi criado o Governo Eletrônico. Inicialmente, um composto de diretrizes para a universalização dos serviços públicos. Hoje, desde a União, Estados e Municípios possuem portais na Internet com diversos serviços, como 2ª via dos tributos, consulta a dados cadastrais etc. A Receita Federal, por exemplo, disponibiliza todos os serviços possíveis em agências físicas também pela Internet, 24h, a partir de qualquer lugar.
A desmaterialização dos processos públicos facilitou a criação dos centros de atendimento integrado ao cidadão, em Goiás, chamados Vapt-Vupt; acelerou o tempo de atendimento, uma vez que grande parte das demandas é atendida por sistemas informatizados em tempo real; desburocratizou processos; aumentou a eficiência da máquina estatal.
Em São Paulo, até mesmo as mídias sociais são usadas no relacionamento entre o cidadão e o Estado. O Governo do Estado mantém 37 perfis no twitter (um para cada órgão), 6 blogs, 8 canais no Youtube dentre outras ferramentas.
Os investimentos para o crescimento do governo eletrônico devem continuar de forma prioritária nos três poderes, abrangendo o máximo de órgãos, repartições e autarquias. Esse caminho acelera o cumprimento dos objetivos fundamentais da República descritos no Artigo 4º da nossa Constituição Federal.